e um dia o governo resolveu manifestar-se. Desceu as ruas, cartazes em punho, gritando aos sete ventos que o povo não fazia nada, era uns queixinhas copos de leite, queriam subsídios e mais subsídios, casas, carros, escolas, jardins, tribunais e hospitais, tudo ao pé de casa, uns queriam isto os outros aquilo, sem pensarem que não havia para todos, tudo puxa a brasa à sua sardinha, quem fica queimado é o governo e as próximas gerações, que falta de solidariedade mostrava este povo, que egoistas eram, bandalhos e preguiçosos, se não gostassem, que emigrassem. Que povo era este para terem esta constituição, que raio de leis eram aquelas que impediam de vender o país. Vão-se os anéis fiquem os dedos, para que se queixavam todos os dias? Pararam em frente ao centro comercial do Chiado, percorreram as ruas do comércio, veio a polícia e tiveram de barrar o governo, queria mesmo entrar, alguns até já o tinham conseguido, foram obrigados a abandonar o centro comercial, e todos presos, não tinham autorização para se manifestarem.

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