escrever — Franz E.

Em destaqueescrever — Franz E.

As palavras queimam e fogem. Desaparecem. Nenhuma parece caber no puzzle. O escritor bem quereria fugir a sete pés. Não pode e não se lembra de uma, que se encaixe, mesmo que retorcida esbaforida louca. Neste vai-vem cai-lhe uma vinda de não sei de onde, num momento qualquer, sem lógica nenhuma. Uff… Como raio vieste tu aqui parar!? Ainda bem. Ainda bem. Lá se pode terminar o parágrafo, a frase, essa simpática que se deitou meliflua como seda. Ah, se isso não acontece, morremos. […]

escrever — Franz E.

não

nessa queda eminente, não te largarei, ainda que morras na minha mão

Franz E.

The sad story of us all

Única saída, ganhar a guerra

4 mar 2023

Dois grandes autores sobre a Ucrânia: Anne Applebaum e Bernard Henry Levy; Paulo Rangel nas estradas marcadas pela tortura e guerra.

https://www.tsf.pt/programa/o-estado-do-sitio.html

O Estado do Sítio

Num mundo em turbulência, as explicações para o estado do sítio, um olhar global e especializado para as histórias e protagonistas que marcam o nosso tempo. Um programa de Ricardo Alexandre e José Cutileiro.
Aos sábados, depois das 12h00, com repetição na madrugada de domingo, depois da 01h00.

quem somos nós, portugueses?

Quinta Essência|Ep. 1118 mar. 2023

a entrevistar Maria Belo, Antena 2

https://www.rtp.pt/play/p319/e679223/quinta-essencia

assim vai este país

assim vai este país

assim vai este país

uma ou muitas, inúmeras lições de música

uma ou muitas, inúmeras lições de música

ANTENA 1, David Ferreira a Contar…Consigo, Ep. 10, 11 mar. 2023

Afinal esta sim, uma última vez com Burt Bacharach

https://www.rtp.pt/play/direto/antena1

Racismo na praça pública

conspiracionismo

Frédéric Neyrat

Já aconteceu! Lamento. Mas ficam estas palavras. Terá ficado gravado?

RECUPERANDO HERMES: CONSPIRAÇÃO NA ERA DIGITAL

Moderação: António Guerreiro

Frédéric Neyrat é um filósofo francês que tem trabalho de investigação na área das humanidades ambientais e planetárias. Nesta conferência, interpreta a atual proliferação de teorias da conspiração como a expressão incompreendida de um desejo não realizado de comunicação. Afetando tudo, essa insatisfação pode ser explicada da seguinte forma: a comunicação máquina-a-máquina antecipa, formata e empobrece as possibilidades do diálogo humano. É hora de recuperar a capacidade de comunicação, ou seja, a capacidade de imaginar não apenas o mundo que queremos, mas, mais ainda, os meios de recusar o mundo que não queremos. Hermes, o deus da comunicação, deve voltar a ser nosso aliado – e não o obscuro emissário das redes sociais.

https://www.culturgest.pt/pt/programacao/recuperando-hermes-frederic-neyrat/

desta vez fala-se de escravatura

Um programa de João Almeida Aos Sábados às 10h00, com repetição às 5.as feiras às 17h00

A essência do ofício, do percurso das artes. A arquitetura, a diplomacia, o cinema, o teatro, a ciência, a música… As ideias e o pensamento.

https://www.rtp.pt/programa/radio/p1152

conhecimento

conhecimento

E sabes o que mais me preocupa pá…

Esperou que ele o olha-se, fizesse esse gesto, que confirma isso, estava ligado, ao que iria dizer, para que tivesse a certeza de que o ouvir-ia.

Sabes… é essa ausência de atribuir importância no conhecimento, no perceber, no entender, e mais do que isso, no ouvir quem sabe e estudou. Ao que vejo, cada uma justifica, argumenta o seu próprio saber, baseado em argumentos que se ajustam qo que querem ouvir, ao que agrada, ao que faz sentido, na sua própria bolha (ou mundo próprio, visão do mundo própria).

É isso que mais me assusta: vivemos na nossa própria prisão fechada com o cadeado que escolhemos atirando a chave para bem longe do alcance. Talvez alguém de fora seja capaz de segurar essa chave. Quando te der essa chave, talvez destranques o cadeado e abras essa grade. Para não falar na quase ausência de interesse por outro saber, tão saber como os outros, da cultura à arte. E isso ligasse, diretamente à ausência de tempo para ler palavras em papel, livros com história que alguém escreveu toda a vida. Faz-se tudo à pressa: “depressa e bem não há quem”, provérbio português (não tenho a certeza de que seja português: na minha família circulava com fervor).

E quando vimos e ouvimos os governos, por consequência as pessoas, não lhes entendemos o interesse no que de facto interessa, nesse conhecimento e no saber, no argumento e no contraditório. É como rasgar a rua em que vivemos, ao meio, deixando de confiar nos vizinhos. E isto está feito à muito.

https://gulbenkian.pt/noticias/eduardo-lourenco-2/: conhecimento