nessa queda eminente, não te largarei, ainda que morras na minha mão
Franz E.
Categoria: Escrita
The sad story of us all
Única saída, ganhar a guerra
4 mar 2023
Dois grandes autores sobre a Ucrânia: Anne Applebaum e Bernard Henry Levy; Paulo Rangel nas estradas marcadas pela tortura e guerra.
https://www.tsf.pt/programa/o-estado-do-sitio.html
O Estado do Sítio
Num mundo em turbulência, as explicações para o estado do sítio, um olhar global e especializado para as histórias e protagonistas que marcam o nosso tempo. Um programa de Ricardo Alexandre e José Cutileiro.
Aos sábados, depois das 12h00, com repetição na madrugada de domingo, depois da 01h00.
quem somos nós, portugueses?
assim vai este país
uma ou muitas, inúmeras lições de música
Racismo na praça pública
conspiracionismo
Frédéric Neyrat
Já aconteceu! Lamento. Mas ficam estas palavras. Terá ficado gravado?
RECUPERANDO HERMES: CONSPIRAÇÃO NA ERA DIGITAL
Moderação: António Guerreiro
Frédéric Neyrat é um filósofo francês que tem trabalho de investigação na área das humanidades ambientais e planetárias. Nesta conferência, interpreta a atual proliferação de teorias da conspiração como a expressão incompreendida de um desejo não realizado de comunicação. Afetando tudo, essa insatisfação pode ser explicada da seguinte forma: a comunicação máquina-a-máquina antecipa, formata e empobrece as possibilidades do diálogo humano. É hora de recuperar a capacidade de comunicação, ou seja, a capacidade de imaginar não apenas o mundo que queremos, mas, mais ainda, os meios de recusar o mundo que não queremos. Hermes, o deus da comunicação, deve voltar a ser nosso aliado – e não o obscuro emissário das redes sociais.
https://www.culturgest.pt/pt/programacao/recuperando-hermes-frederic-neyrat/
desta vez fala-se de escravatura
conhecimento
E sabes o que mais me preocupa pá…
Esperou que ele o olha-se, fizesse esse gesto, que confirma isso, estava ligado, ao que iria dizer, para que tivesse a certeza de que o ouvir-ia.
Sabes… é essa ausência de atribuir importância no conhecimento, no perceber, no entender, e mais do que isso, no ouvir quem sabe e estudou. Ao que vejo, cada uma justifica, argumenta o seu próprio saber, baseado em argumentos que se ajustam qo que querem ouvir, ao que agrada, ao que faz sentido, na sua própria bolha (ou mundo próprio, visão do mundo própria).
É isso que mais me assusta: vivemos na nossa própria prisão fechada com o cadeado que escolhemos atirando a chave para bem longe do alcance. Talvez alguém de fora seja capaz de segurar essa chave. Quando te der essa chave, talvez destranques o cadeado e abras essa grade. Para não falar na quase ausência de interesse por outro saber, tão saber como os outros, da cultura à arte. E isso ligasse, diretamente à ausência de tempo para ler palavras em papel, livros com história que alguém escreveu toda a vida. Faz-se tudo à pressa: “depressa e bem não há quem”, provérbio português (não tenho a certeza de que seja português: na minha família circulava com fervor).
E quando vimos e ouvimos os governos, por consequência as pessoas, não lhes entendemos o interesse no que de facto interessa, nesse conhecimento e no saber, no argumento e no contraditório. É como rasgar a rua em que vivemos, ao meio, deixando de confiar nos vizinhos. E isto está feito à muito.
