acerca de Trump, embaixador Cutileiro refere o que foi dito pelos biógrafos: “só lhe interessa dinheiro, sexo, comida e vingança. A vingança é uma coisa fundamental para ele. Uma situação muito perigosa. Roça o desiquilibrio mental”
acerca de Trump, embaixador Cutileiro refere o que foi dito pelos biógrafos: “só lhe interessa dinheiro, sexo, comida e vingança. A vingança é uma coisa fundamental para ele. Uma situação muito perigosa. Roça o desiquilibrio mental”
Tudo já foi dito sobre o dito cujo.
O fenómeno Trump surge-nos como anomalia porque, no nosso desejo inocente de um mundo simples, o isolamos e abstraimos da anomalia ainda maior chamada Estados Unidos. A concentração obscena de fortunas colossais, as guerras ilegais espoletadas por todo o planeta contra todos os que não acatem os seus dictames, o saque de recursos sem olhar a meios em todos os continentes, as escutas e controle de toda a comunicação social pelos numerosos serviços secretos, e tudo isto de forma impune, sem nunca temer consequências, só pode produzir no seu interior indivíduos com desvios megalómanos e paranóicos. Trump é apenas um exemplo. Outro exemplo, e para mim ainda mais perigoso, seria Hillary Clinton. George Soros é outro que tal e Obama, com o seu riso irresponsável, também estava profundamente apanhado pela doença.
Trump na sua paranóia revelou alguns aspectos interessantes, até que ponto os vai vincar e desenvolver é outra história. Na sua salgalhada de contradições entreviu que seguir na senda de Obama levaria os EUA a uma guerra com a Rússia. Para jornalistas caçadores de sensacionalismos um projecto fantástico, apenas com um senão, quem lhes iria ler o resultado final? Outro aspecto interessante: Viu que um país industrialmente enfraquecido está condenado ao desaparecimento. Até lá chegar os americanos acabariam por se comer uns aos outros.
Não há nada mais fácil que simplificar. Onde há um team só vemos um homem. Onde há contradições, escolhemos o lado que nos agrada, conhecemos e se adapta melhor aos nossos frames mentais, ignorando os outros. De tanta Obamania, Clintomania, Bushmania, chega um fulano com tiques diferentes e quem está errado? Pingo, ele que não se enquadra na nossa mania. A propósito, de que mania sofrerá o embaixador Cutileiro?
a questão não é a mania, porque dessas padecemos todos. Ele é mais do que mania, é um medo esquizofrénico, uma radiante estupidez, uma redonda ignorância e um gozo de vingança e poder sem rodeios. Para ele não há outros, e isso assusta. Conto com a robustez da democracia americana que em breve o vai remover.