eu gosto
se vou andar por aí não levo palavras nem as vou escrever.
mentira.
sem saberes vais escrevê-las
vais ansiar uma folha de papel
um lápis
conheco-te bem meu sacana.
verdade
eu gosto
se vou andar por aí não levo palavras nem as vou escrever.
mentira.
sem saberes vais escrevê-las
vais ansiar uma folha de papel
um lápis
conheco-te bem meu sacana.
verdade
Vero
Basta pouco para o tudo ser…
um papel e um lápis. As tuas palavras fazem lembrar uma cena do filme “Os falsificadores”, em que no fim, depois de libertados, os prisioneiros de Mauthausen ficam absorvidos pela música tocada no disco. Daquilo tinham eles saudades como do pão que lhes tinha faltado. É pouco o que faz, de facto, um ser humano vivo.