A Democracia não foi ganha um dia e depois estará para todo o sempre. É preciso alimentá-la. E se a vamos alimentando quando votamos, se a vamos alimentando quando nos associamos (em partidos, em associações, em movimentos…), preocupa-me outra parte: quem vigia aqueles em quem votamos?
Somo nós, quando votamos! Certo. Mas é preciso um pouco mais do que isso, informação. Temos os jornais. Mas a internet está devorá-los. A credibilidade da informação começa a deteriorar-se, dizem os especialistas no assunto. Precisamos então de informação credível. E lá voltamos para o cidadão: é preciso que verifiquemos a credibilidade da informação: quem é que escreve, quais os seus créditos no assunto e que interesses o move?
Quando chegamos à corrupção a coisa torna-se mais séria, porque os especialistas afirmam que existe uma correlação entre a quantidade de jornais publicados e a corrupção: quanto mais jornais publicados, menor a corrupção! O facto é que, actualmente, o número de jornais diminui e a corrupção aumenta, à medida que a internet se impõe! Em Portugal a Justiça é tão lenta, que até impressiona quem lá trabalha.
Um novo paradigma está a abater-se sobre a sociedade. A bem da Democracia, é necessário fiscalizar quem nos governa através do voto, dos jornais e da justiça. Irei votar num partido que eleja estas preocupações.
Fonte: “A democracia Sobreviverá sem os Jornais? Paul Starr, Revista Courrier Internacional (em português), número 164, Out 09, p. 70.
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