chez nous

Começa simples e complica-se até que temos pena que termine. A parte política poderia desenvolver-se muito mais, mas isso daria um filme de 3 horas…

site: https://www.imdb.com/title/tt6144536/?fbclid=IwAR0qpk88fSgDz-XjpVdujLGYUagDpcyNVNlN-kgzUxaipqoVT1wLW-kxTXM

O Visitante

 

 

um filme muito simples, sem mostrar mais do que é, numa história simples. Não é muito bom, mas é bem melhor que muitos que para ai se põem em bicos de pés e no fim são tretas. Uma minúscula parte da vida de todos nós. Altruísmo e amizade. A vida não se faz apenas de miséria e egoísmo.

crash

 

all in one movie. At same distance it may be silly, but if you dig, you found yourself, your  life, your world.

realidade/reality

Como é que tu sabes que o que vives não é uma ficção, que não é a tua realidade, que não é a tua verdade?

Porque tu fazes perguntas, inquietas-te, dúvidas, argumentas: é isto que te torna consciente, ou seja, que aquilo que vives é a tua realidade, a tua verdade, aquilo que pretendes, aquilo que te garante a sobrevivência.

As respostas que deres, se não te incomodam, dizem-te que tudo está bem. Que respostas deu (e dá) alguém que pertence ao partido nazi?

How do you know that what you live is not a fiction, that is not your reality, that is not your truth?

Because you do questions, you stay restless, doubt, argue: that is what makes you aware, that is what say to you that this live is your reality, your truth, what you want, that guarantees your survival.

The answers that you give, if they don’t bother you, tell you that all is well. What answers gave (and give) someone who belonged to the Nazi party?

Quem quer ser bilionário?

O que fazer para sobreviver?

Este filme é daqueles encontros, necessariamente poucos, que não nos deixam indiferentes. É impossível!

Por diversas razões. Porque nos mostra como se sobrevive em Bombaim, desde as crianças até aos adultos (que as usam para sobreviver): os adultos cegam-nas para poderem render mais nas esmolas.

A ideia de perfeição ou imperfeição, a teoria de que somos essencialmente bons, ou essencialmente maus, o próprio significado de pensar sobre o assunto, de teorizar sequer, cai por terra, como se perdessemos a inocência.

Se aqui [em Portugal] discutimos se colocamos o aeroporto a norte ou a sul do Tejo, lá discute-se cada cêntimo, cada cm quadrado. E não é com o objectivo de saber mais, de ter melhor emprego, um outro automeovel ou uma férias diferentes, é apenas para sobreviver um dia mais.

Porque nos mostra o equilibrio precário em que vivemos, sob todos os aspectos: as relações de amizade que sobrevivem, mas que vão sendo quebradas e reactivadas num complexidade absorvente. As relações de poder precário, hoje rei amanhã morto. A precariedade do lugar-tempo, nada é eterno, tudo se modifica segundo a segundo, numa escalada de medos amordaçado noutros medos, até tudo se transformar em ausência de inocência, ninguém confia em ninguém.

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Benjamin Button

Entardecer
Entardecer

Um filme põe-nos a milhas do dia-a-dia… é talvez isso que compramos. Repousa-nos em poucas simples palavras, palavras que crescem por dentro, imagens de silêncio, conforto, segurança… tudo nos parece sincero, o planeta por inteiro tem significado, até a tristeza e o sofrimento.É um filme conto de fadas com mensagens que nos aliviam um pouco o fardo, tornar a vida mais simples, um engano, ainda assim simplifica o que nós tornamos complicado, outra vezes, é de facto complicado. Como quando nos surge uma impossibilidade, um cheque-mate da vida, daquelas coisas, que é mau ter cão ou por não ter, o que na verdade, é simplesmente a necessidade de decidir e aceitar a perda.

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