Parece que nos deixamos estar a pensar que o bem, “o lado Bom”, ganha sempre, e que não é preciso levantar o rabo do sofá, para acordarmos e já estarmos numa situação em que somos obrigados a aceitar estas deformações como parte do quotidiano: o outro, não sendo como eu, que faço parte do status atual, tenho o dever de o esmagar, de o queimar, de o eliminar, como se o eliminiacionismo fosse uma coisa normal, banal, até mesmo uma exigência. Sim sim, o eliminiacionismo acontece, em todo o lado, aconteceu e irá acontecer, podes até matar os teus próprios vizinhos, têm é que ser combatido, todos os dias!
Categoria: eliminacionismo
racistas
à chucha calada vão todos dizendo que não queremos cá os migrantes nem nada que rime com diferença: ou são gatunos ou fogem porque sim, dizem.
A verdade são três: somos todos racistas, xenófogos e tudo o que rime com “não à diferença”; aqueles que navegam incerto rumo à Europa não sabem ao que vão, preferindo isso àquilo que deixam; e a terceira, é só para dizer que virão mais, e um dia és tu que vais subir para uma jangada ou para o que quer que for para fugires daqui.
Não admira que os genocídios/eliminacionismos aconteçam: agora percebe-se! Somos territoriais à quinta casa e não queremos partilhar nada, nem o planeta quanto mais o continente ou o quintal.
fonte: https://brewminate.com/dark-bloody-and-savage-20th-century-european-violence-and-its-narratives/