
Se perdemos este sábio, o que nos pode ajudar são os seus livros, como mapas que nos guiam no desespero. Quem os lerá? Ninguém. Terão razão. Talvez que não precisemos de salvação e que a vida é mesmo só guerra e fome. Bem sabemos que não é assim.
E são especiais, esses livros. Não há nenhum que não ande a bater, até que lhe vislumbro o sabor e está mais do que isso, uma sabedoria intensa que nos aquece e deixa tranquilos. Ah, era isto.
“Nunca fui leitor de um só livro” disse. Talvez que seja a diversidade que nos alimenta o futuro de alguma tranquilidade e não esta teimosa crispação ao outro que vem na história como óleo nas mãos.
Hei-de passar pelos sitios por onde passaste porque não tive a coragem de te apertar a mão e dizer o prazer que tinha em conhecer-te. Obrigado!