Durou vários anos, antes e depois da I Guerra Mundial, e matou quase 1,5 milhões de arménios. A prova podes buscá-la com as mãos. No monte de Margana, nas águas do Habur. As pessoas atadas, desnutridas, famintas, cansadas e nuas eram colocadas num monte acima do rio. Dava-se um tiro numa e o corpo inerte arrastava as outras.
“Quando afastei com os dedos a terra do outro lado da ravina, apareceu um esqueleto inteiro”. Isabell Ellsen, fotógrafa do The Independent, descobriu a prova terrível, passou a mão pela “terra castanha e ficou a olhar para um crânio.”
Empilhem os corpos em Austerlitz e Waterloo,
Enterrem-nos e deixem-me trabalhar –
eu sou a relva , eu cubro tudo
E empilhem-nos até ao alto em Gettysburg
E empilhem-nos até ao alto em Ypres e Verdun
Enterrem-nos e deixem-me trabalhar.
Dois anos, dez anos e os passageiros eprguntam ao condutor:
Que lugar é este?
Onde estamos agora?
Eu sou a relva,
Deixem-me trabalhar
Carl Sandburg, <>
Referência:
A Grande Guerra Pela Civilização, Robert Fisk, p.371, Edições 70, 2ª edição, 2009
https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoc%C3%ADdio_arm%C3%AAnio#cite_note-11
Triste, triste, triste