escritor à noite e ao fim de semana, sem nenhum livro publicado, só em pdf, um blog e muitas leituras de poucos autores. Esse desmaio não impede de seguir escritor, é assim que se sente, no caminho do maior entre o maior, é uma loucura, certo, é uma loucura.
A ‘chancela’ dos livros publicados está a desaparecer.As letras de quem tinha livros seus na prateleira ganhavam logo outro brilho, outro peso.
Hoje o zé manel publica quase da mesma maneira que o consagrado.
para publicar é preciso coragem, muita coragem.
Escrever, vivo disso. Pra mim não é um trabalho, é um vício. À noite e nos fins de semana? Bom é preciso ir de algum lugar, hum?
um lugar sossegado é melhor, um café quase vazio serve bem, uma esplanada madrugadora melhor ainda, a casa vazia, é perfeito.
Cara, escrevemos diferente, olha só. Eu é no meio da correria, durmo cedo, a vida é uma bagunça bem vinda, quase nunca silêncio. As palavras sempre dão um jeito, parece.
verdade. As palavras costumam sair no sossego. Na bagunça, dificil.
Mas se escolhemos viver nessa loucura , temos mais é que prosseguir até que o objetivo maior seja alcançado .
não há outro caminho
Infelizmente !
O mais injusto é que muitos escritores de gaveta proporcionariam melhores leituras que muitos consagrados, como é o caso.
Não há injustiça nenhuma. As coisas são como são. Não há ninguém melhor ou pior. Cada um tem os seus interesses e acontece que uns conseguem pela sua escrita convencer mais pessoas do que outros.
Há uns anos para cá que se vem perdendo isso de saber se és bom ou mau escritor. Não serve para nada. Não te faz escrever mais nem menos. Não te diz se sim, continua, ou se não, pára e queima tudo. E quantos quiseram que as suas “coisas” fossem queimadas.
Neste caso, vai-se escrevendo conforme se pode, sem pressa nem ânsia, nem âmbição, a não ser a de acabar o que se começa. E se esta escrita fizer bem a uma pessoa que seja, óptimo! Fico muito feliz. Valeu a pena. Obrigado Andreia.