estava a pensar que não nos safamos ao confronto. Que não é possível não guerrear. Que não é possível dizer não com todos os contornos. Não é possível.
E a guerra há. Há.
Melhor será que não. Que não haja. Que não há guerra. Mas há. Todos os dias.
E conto pensar todos os dias que prefiro confrontar-me com o outro cedendo e argumentando, perdendo e ganhando, até estar num sítio que não é o que queria nem o que o outro desejava, mas o que os dois conseguiram.
E isso é o que eu queria de um governo. Que fosse capaz disso. Mas não é e pronto. Quem está lá, segue agendas que disparam de todos os lados, e por vezes do lado do conjunto dos cidadãos, a maior parte das vezes do lado de quem quer mais, de uma ganância sem fundo.
E fica-se aqui sem querer esperar. Escrevendo ou não, sai-se do sofá para dizer que o melhor para todos é essa governação horizontal com uma hierarquia mais suave do que a que vemos agora. Suaviza-se a corrupção. Tornam-se as decisões mais nossas, menos de um só, da responsabilidade de um só.
Ai, a política, a política
Soubessem os políticos que existimos.
é uma doença geral. São holandeses ou italianos, dinamarqueses, ou outros, o comentário é o mesmo.
Infelizmente, é verdade.
Nada de bom ou útil podemos esperar desse “desgoverno !”