aqui foram 150, mas não se chamavam “Charlie”. Não se juntaram milhões com panfletos ao alto. Agora sim. Mesmo depois do prémio nobel de Malala, que também não acordou ninguém na Europa, agora sim, o Charlie em França, agora sim, parece que sabemos quem são estes Jihadistas ou Alcaeda ou outro nome qualquer.
São facistas no extremos da estupidez que é possível ao ser humano. Parece que o filme é o mesmo aquando dos nazis. Marinaram durante vinte anos e só depois é que o mundo acordou. Com esta gente já sabemos o resultado, por isso é melhor levantar o cuzinho do sopá e sujar os pés. Se for só isso é sorte, provavelmente vais ter que dar o corpo ao manifesto, lutar para defender a tua casa.
Franz E. 
Será que se acordou? Tenho dúvidas.
Quando em Churchill alertou sobre o perigo de Hitler chamaram-lhe louco fomentador de guerras! Foram precisos anos para verem o perigo nazi.
Quanto ao fundamentalismo, honestamente, não sei já o que pensar ou dizer: continuam-se a treinar mercenários que depois se tornam, eles próprios, os mais temíveis inimigos. Continuam-se a ignorar os massacres, todos eles, excepto os que acontecem em países ocidentais com cobertura mediática exaustiva.
Vai o mundo, finalmente, tomar medidas sérias e concretas contra a ameaça do fundamentalismo no mundo ou continuar a assobiar para o lado enquanto treina mercenários e vende amar?!
Eu não sei…
Uma boa parte do mundo Árabe não nos suporta e têm razão. Já lá vão as cruzadas há tanto tempo e, naquelas terras ainda se falam de como os europeus comiam os inimigos. Parece que aconteceu assim mesmo. Agora conta-se em forma de mito. Se leres “As cruzadas vistas pelos árabes” do Maalouf vais encontrar o nosso lado visto pelo deles. E isso é interessante. Se a Europa não adoptar medidas concretas de ajuda e cooperação com estes povos do lado de lá do mediterrâneo vamos ter sempre esta ameaça cá dentro.
De minha parte, tento ser a mudança que sonho para o mundo
esse é o passo. Mudar o mundo é impossível. Mudar-nos a nós próprios é possível, mas igualmente dificil.