A noite caía, a cidade estava muito distante, não havia como voltar neste exato instante, o sono atrapalhava-se com a emoção, os restos de um rapaz que quer ser homem. Os campos por ali estavam, as casas, as árvores, até os animais pareciam os mesmos, parados na paisagem. Nada muda? É esse o maior desejo? Que o mundo não mudasse nos bons tempos. Que fosse possível reter o que nos faz felizes. Deter o tempo. O que nos dá segurança. Ser homem-mulher-grande é exactamente aceitar o inverso. Aceitar a incerteza. O caos. A diferença. A mudança. A velocidade.