Ao acordar não se sabe porque não se ouve a rua, porque não se cheira o pó, porque não se sente o chão, o cartão rijo, porque não se tem os pés frios, as orelhas, porque não nos passou um camião por cima, porque não odeio a vida, porque sentes que dormiste, porque está tudo escuro, descansa pá, estás em casa. Sorris para ti. Casa. Viras-te debaixo do cobertor que alguém te aconchegara, talvez a senhora. Fechara a porta.
O Fraco, Franz E.