Em sociedade, a questão é sempre em volta da vertigem da distribuição da riqueza. Sempre que falha, o povo reclama, e com razão. Seja no Fascismo ou na Democracia, mais tarde ou mais cedo, o povo vem à rua. O estômago não falha. Avisa repetidamente a falta, todos os dias, a qualquer hora. E falha também na Democracia, exactamente onde não devia. Parece que precisamos é de leis, mas daquelas que funcionam. E quem as faz? Quem manda. Como podem fazer uma que lhes atropele os pés? Que lhes tire status? Em Portugal, ao que parece, o problema não são as leis, o problema é que funcionem, que sejam pragmáticas e lestas. Quem tem coragem para as mudar?