voltamo sempre aqui


O ritmo recorrente e o vazio de uma vida qualquer, vidas como ondas de praia que não param de chegar, que morrem logo ali aos pés de outros, com princípio no passado e com um fim anunciado para o futuro, sem motivo universal, muito menos com desejo universal, sem objectivo universal, nem um caminho universal. A cor, o ritmo, a textura e o caminho, não existe um, nem único, nem vazio, a não ser aquele que tu lhe deres, sem ritmo, a não ser aquele que tu lhe deres. Naqueles momentos em que nos apercebemos que somos mais sozinhos do que pensávamos, quando nos pomos a pensar, resulta concluir que o mais importante e real não é o dinheiro, mas um abraço ou uma conversa que não acaba sobre um tema que nem interesse: o dinheiro esse, tende a prolongar a vida, isto se o quiseres.

 

 

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