Este planeta mostra-nos que o pensamento linear não vai muito mais longe do que arranhar os factos sem lhe deixar marcas. A percepção dos fenómenos e a sua explicação caiem quase sempre fora do linear, mesmo quando tudo parece muito bem controlado: como o movimento de um pêndulo ou o movimento de um planeta. O linear é a medida daquilo que não sabemos. Se as medidas se afastam daquilo que a teoria linear prevê, então estamos longe de saber o que se passa.
Há micro-histórias que se repetem continuamente. A crise 1873 é uma delas: uma crise global que durou quatro anos. Por isso, apetece-me dizer que o que vivemos, o que vamos viver já aconteceu. Poderemos aprender com a história. A história não é linear. Melhora e agrava-se em pouco tempo. O que vamos viver depende do passado, do que fizemos. Mas depende também do empenho agora, já, neste preciso momento!
Por isso, há pergunta, se seremos capazes de ultrapassar: claro que sim, já o fizemos: só depende do empenho com que abraçamos o futuro. Estão dispostos para, ombro a ombro, braços firmes e mente desperta, com criatividade e engenho, abraçar o futuro como quem o quer comer todo?