um livro é uma vida, transporta-a, segura-a, dá-lhe outra perspectiva, informa, fala-lhe mas não a gera, remoe como ela, dança como ela, escusasse às respostas, varre as perguntas incómodas, mas não arreda. As letras são as mesmas, mas quem o lê, tem olhos diferentes, se o lêem, dão-lhe outra vida, sempre que o lêem, dependendo de quem o lê, escrevem-lhe outro título, dão-lhe outras cores, desenham-lhe outros sons. Mas não só. Em quem o lê também o livro se imprime. Provoca lembranças, marca caminhos outros, não estava o leitor desperto, mas o livro empurrou-o morro abaixo, sabendo que a queda não era longa e que em baixo estaria uma praia para sossegar o corpo.
Franz E
Belos posts.
Parece-me existencialista,
bem ao estilo de Sartre.
Fale um pouco sobre o Ser em Si
Obrigado pelo comentário. O que entendes por “ser em si”? E existencialista em que sentido?